Following the incident in Toronto in August 2005, when flight AF358 overran the runway, Air France’s Flight Operations Executive Management assigned three Air France instructor flight captains to study and produce an analysis of the organization and running of flight operations, notably in the approach and takeoff phases.
This assignment was chaired by Jean-Michel Colin, an executive, Air France pilot and former head of the supervisory flight control body at the French Civil Aviation Authority, which was asked to carry out an uncompromising analysis.
The final report was published in June 2006 and examined by all the departments involved at Air France. In a desire for total transparency, it was also sent to Air France’s 4,400 pilots.
The Executive Committee, chaired by the Executive Vice President for flight operations, took a formal decision to implement each of the report’s recommendations.
The suggested measures covered the following spheres of activity: operational regulations, flight organization and safety, crew training, ground operations and maintenance.
The Safety Report measures were implemented between 2006 and 2008.
The Quality Assurance Department and the Flight Safety and Flight Analysis Department are in charge of monitoring these measures.
O Relatório de Segurança de Voo
Após a saída da pista em Toronto do voo AF 358, em agosto de 2005, a Direção-Geral de Operações Aéreas da Companhia confiou a três comandantes instrutores a missão de análise da organização, do seu funcionamento e dos procedimentos operacionais, principalmente nas fases de aproximação e de decolagem. Esta missão foi presidida por Jean-Michel Colin, alto-executivo, piloto da empresa e ex-chefe do órgão do controle de voo da DGAC, a quem foi solicitado realizar uma análise "sem complacência".
O relatório final, publicado em junho de 2006 foi analisado por todas as áreas da empresa. Visando a total transparência, ele foi igualmente distribuído aos quatro mil e quatrocentos pilotos da Air France.
Cada uma das recomendações do relatório foi objeto de uma decisão formal de colocação em prática no âmbito de um comitê de direção presidido pelo Diretor-Geral adjunto de Operações Aéreas. As medidas propostas cobriam as seguintes áreas: regras operacionais, organização e segurança dos voos, treinamento dos pilotos de aeronaves, operações em solo, manutenção.
As medidas do relatório de Segurança de Vôo foram postas em prática entre 2006 e 2008. Os serviços de qualidade e de prevenção e análise de voos asseguram a sua vigilância.
Flugsicherheitsbericht
Nach dem Verlassen der Rollbahn des Flugs AF 358 in Toronto im August 2005 hat die Generaldirektion für Flugoperationen der Fluggesellschaft drei ausbildende Bordkommandanten der Air France mit der Analyse ihrer Organisation, ihrer Arbeitsweise und der operativen Verfahren, insbesondere in der Anflug- und Startphase, beauftragt.
Dieser Auftrag wurde unter der Leitung von Jean-Michel Colin, Führungskraft, Pilot der Fluggesellschaft und ehemaliger Leiter des Flugsicherheitsbüros der DGAC (Generaldirektion für zivile Luftfahrt) abgewickelt, der aufgefordert wurde, eine “schonungslose” Analyse durchzuführen.
Der im Juni 2006 veröffentlichte Abschlussbericht wurde von allen betroffenen Abteilungen des Unternehmens analysiert. In der Sorge um Wahrung einer absoluten Transparenz wurde er ebenfalls an die 4.400 Piloten von Air France verteilt. Die unterschiedlichen Empfehlungen dieses Berichts waren Gegenstand einer formellen Umsetzungsentscheidung innerhalb eines Lenkungsausschusses unter der Leitung des stellvertretenden Generaldirektors für Flugoperationen.
Der Maßnahmenkatalog bezog sich insbesondere auf die nachstehenden Kernpunkte: operative Regeln, Flugorganisation und -sicherheit, Schulung des fliegenden Personals, Boden- und Wartungspersonal.Die Maßnahmen des Flugsicherheitsberichts wurden zwischen 2006 und 2008 umgesetzt. Die Überwachung wurde von den Abteilungen Qualitätssicherung, Verhütung und Analyse der Flüge durchgeführt.